Artistas

GAU - Conheça os artistas!

Um pequena bibliografia de cada um dos artistas e dos cientistas homenageados foram utilizadas para a composição de placas, que acompanham as obras de artes.

 Julian - Decy

 

  1. Cientista homenageado: Percy Lavon Julian (Montgomery, Alabama, 11 de abril de 1899 Waukegan, Illinois, 19 de abril de 1975) foi um pesquisador em química afro-americano e um pioneiro na síntese química de medicamentos a partir de plantas. Foi um dos precursores na síntese química industrial em larga escala dos hormônios humanos, esteroides, progesterona e testosterona, a partir de esteróides vegetais, tais como estigmasterol e sitosterol. Seu trabalho impulsionou a produção da indústria de medicamentos esteróides de cortisona, outros corticosteróides, e da pílula anticoncepcional. Suas descobertas serviram como base para a produção de remédios para asma, anemia, artrites, hemorroidas, eczema, alergias, doenças pulmonares crônicas, câncer, glaucoma, prevenção de Aborto, tratamentos hormonais, pílulas anticoncepcionais e fortificantes musculares. Ao longo de sua vida, ele foi socialmente ativo em grupos que buscavam melhorar as condições para os afro-americanos, ajudando a fundar o Fundo Educacional e de Defesa Legal de Chicago e atuando nos conselhos de diversas outras organizações e universidades. 

Artista: Decy, Valtecy Ferreira Batista (@decy_grafite). Estilo Grafite Realismo. Goiano, trabalha com arte desde bem novo, na área de comunicação visual, fazendo letreiros e desenhos, mas com pistolas compressoras. Aos 33 anos, começou na arte urbana para acompanhar o filho, que tinha vontade de ser artista. Atualmente é artista plástico, grafiteiro e tatuador. Não sabe sequer contabilizar as obras espalhadas pela capital e também não tem uma favorita. As suas referências quase sempre são afros e indígenas. Diz que o que mais gosta é quando o tempo age e transforma a arte. Tem trabalhos em Mato Grosso, Bahia, Pernambuco e Brasília. Em Goiás, além de Goiânia, em diversas cidades do interior. 

Local: Instituto de Química, Bloco l

 

 

 Payne - Thai

 

  1. Cientista homenageada: Cecilia Payne-Gaposchkin (Wendover, 10 de maio de 1900 - Cambridge, 7 de dezembro de 1979) foi uma astrônoma e astrofísica britânico-americana. Foi a primeira pessoa a mostrar que o Sol é composto de hidrogênio e hélio, em 1925. Na época, acreditava-se que as estrelas possuíssem uma composição similar à da Terra. Entre 1885 e 1927, o Observatório de Harvard empregou cerca de 80 mulheres para estudar fotografias de estrelas feitas em placas de vidro. Eram conhecidas como "mulheres computadores" de Harvard e fizeram grandes descobertas astronômicas. No entanto, a conclusão de Cecilia foi contestada - e até ridicularizada - na época. Porém, a descoberta acabou sendo confirmada em 1929. Apesar disso, teve dificuldade para conquistar um lugar em Harvard e, entre 1927 e 1938, atuou como assistente técnica do então diretor Harlow Shapley, mas não lhe deram um posto oficial. Finalmente, na segunda metade da década de 1950, tornou-se professora de Harvard. Depois, foi a primeira mulher a dirigir um departamento na instituição, o de astronomia e, em 1966, se aposentou. A própria Payne-Gaposchkin descreveu a si mesma como uma "uma rebelde contra o papel feminino" e declarou que sua verdadeira rebelião "era contra ser pensada e tratada como inferior". 

Artista: Junger Thai, Thainá Junger da F. Alves (@jungerthai). Arte digital, estilo vetorizado. Nascida no interior do Rio de Janeiro, atualmente reside em Goiânia. É médica veterinária de formação e artista visual autodidata. A paixão e o interesse pelas artes começaram ainda na infância. Atua desde 2015 no cenário artístico realizando, principalmente, murais, telas e ilustrações, utilizando técnicas de tinta acrílica e spray em diferentes superfícies. Suas artes possuem um conceito "tropical psicodélico" com cores bem vivas, estilo vetorizado e muitos elementos da cultura pop art, usados para representar, principalmente, a fauna, a flora e a natureza das mulheres em sua essência mais selvagem e intuitiva. 

Local: Instituto de Fisica, Bloco l

 

 

Curie - Rustoff

 

  1. Cientista homenageada: Marie Skłodowska-Curie (Varsóvia, 7 de novembro de 1867 - Passy, 4 de julho de 1934) foi uma química e física polonesa naturalizada francesa, que conduziu pesquisas pioneiras sobre radioatividade. Ela foi a primeira mulher a ganhar o Prêmio Nobel, sendo também a primeira pessoa e a única mulher a ganhá-lo duas vezes, além de ser a única pessoa a ser premiada em dois campos científicos diferentes: Nobel em Física de 1903 e Nobel em Química de 1911. Ela também foi a primeira mulher a se tornar professora na Universidade de Paris e, em 1995, se tornou a primeira mulher a ser sepultada por seus próprios méritos no Panteão de Paris. Suas realizações incluem o desenvolvimento da teoria da "radioatividade" (um termo que ela cunhou), técnicas para isolar isótopos radioativos e a descoberta de dois elementos químicos, o polônio e o rádio. Sob sua direção, foram conduzidos os primeiros estudos para o tratamento de neoplasias usando isótopos radioativos. Durante a Primeira Guerra Mundial, ela desenvolveu unidades de radiografia móvel para fornecer serviços de raio-X a hospitais de campanha. Ela fundou o Instituto Curie em Paris e sua contraparte em Varsóvia, que continuam sendo grandes centros de pesquisa médica. 

Artista: Diogo Rustoff, Diogo Fernandes Honorato (@diogo.rustoff). Técnica estêncil. Goiano, é formado em Artes Visuais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Desde criança é autodidata em desenho e pintura, mas foi na adolescência, e por influência da música punk, que começou a fazer arte urbana. Possui em seu currículo exposições individuais como a no Museu de Arte de Goiânia (2011), na Vila Cultural Cora Coralina (2021) e na El Infierno Galeria (Bogotá/Colômbia 2022). Como artista urbano, participou de festivais em São Paulo e Buenos Aires, além de ser um dos organizadores do maior festival de lambe-lambe do país, o Lambesgóia, que já contou com duas edições, levando mais de 200 artistas, de 15 países, para os muros da capital goiana. A figura humana é o tema central na obra do artista e sua produção atual investiga a ocupação dos espaços públicos e a relação das pessoas com o ambiente, explorando questões como a construção da memória, conservação e decadência, ausência e presença. 

Local: Instituto de Química, Bloco II 

 

 

Einstein - Deneri

 

  1. Cientista homenageado: Albert Einstein (Ulm, 14 de março de 1879 - Princeton, 18 de abril de 1955) foi um físico teórico alemão que desenvolveu a teoria da relatividade geral, um dos pilares da física moderna ao lado da mecânica quântica. Embora mais conhecido por sua fórmula de equivalência massa-energia, E = mc², foi laureado com o Prêmio Nobel de Física de 1921 "por suas contribuições à física teórica" e, especialmente, por sua descoberta da lei do efeito fotoelétrico, que foi fundamental no estabelecimento da teoria quântica. Diante do desenvolvimento da energia nuclear e sua utilização militar, ele advogou em favor do pacifismo e da não-violência, da cooperação internacional, e nesse sentido utilizou todas as plataformas e particularmente os fóruns e redes de contatos científicos, e colaborou com a Liga das Nações. Participou intensamente na vida cultural, social e política durante a República de Weimar, sendo por vezes porta-voz de posições contra a ascensão virulenta e violenta do ultra-nacionalismo, racismo e anti-semitismo, que atravessou a Alemanha durante a década de 20. Realizou diversas viagens ao redor do mundo, deu palestras públicas em conceituadas universidades e conheceu personalidades célebres de sua época, tanto na ciência quanto fora do mundo acadêmico. Publicou mais de 300 trabalhos científicos, juntamente com mais de 150 obras não científicas. Suas grandes conquistas intelectuais e originalidade fizeram da palavra "Einstein" sinônimo de gênio. Em 1999, foi eleito por 100 físicos renomados o mais memorável físico de todos os tempos. No mesmo ano, a revista TIME, em uma compilação com as pessoas mais importantes e influentes, classificou-o como a pessoa do século XX. 

Artista: Deneri, Roberto Junio Neri da Silva (@deneri_), Estilo Mixed Media. Goiano, residente em Senador Canedo-GO, descobriu a arte na primeira infância e, a partir dos 10 anos, iniciou no meio artístico passando pela Escola de Artes Veiga Valle e no CEP em Artes Basileu França. Foi em 2013, por meio do Graffiti, que descobriu a liberdade criativa e começou a desenvolver sua identidade visual. Participou de diversos eventos internacionais e nacionais, como o "Street Of Styles- Encontro Internacional de Graffiti - Curitiba - PR." (2016), o “Meeting of Styles Brasil” (2021) em Palmeiras-Paraná, um evento que reúne os maiores nomes do graffiti nacional, a Bienal Internacional de Graffiti Fine art em São Paulo (2022), dentre outros. Atualmente, tem trabalhos expostos em galerias de arte no Brasil e trabalhos comercializados em outros países. Entende que a sua missão de vida é de interpretar, expor e confrontar o ser humano através da arte. 

Local: Instituto de Fisica, Bloco II 

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